Numa tarde úmida de inverno, duas silhuetas andavam sozinhas, perdidas. Suas almas se cruzaram ao anoitecer, de repente viraram apenas sombras em meio à escuridão. Os sentimentos se entrelaçam, os movimentos ficam mais intensos...
São duas caveiras, que agora, a cada toque e a cada beijo vão se tornando completas, reais, de carne e osso, mais do que isto... Tornam-se um único ser. Sente-se o sabor dos dois corpos, mel que os embriaga.
As caveiras, que seguiam por aquela tarde em busca de amor, agora sentem que poderiam morrer entregues ao momento, doce e delirante momento... Entretanto morrer seria perda de tempo, pois estas meras caveiras agora são almas interligadas que agora só se perdem no calor de seus braços e de seus longos beijos.
=D - Igor.
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